Em 10 anos haverá uma superinteligência artificial que será 10 mil vezes mais inteligente que humanos, diz CEO do Softbank

O medo a espreita de que a IA pode se tornar autossuficiente, e superar a inteligência humana.

Em paralelo ao avanço da inteligência artificial, temos as projeções sobre qual o futuro dessa tecnologia e o impacto na humanidade. Diversos analistas e executivos fazem suas apostas sobre o que podemos ver daqui pra frente. Algumas projeções causam um certo temor. O medo a espreita de que a IA pode se tornar autossuficiente, e superar a inteligência humana. Se depender de Masayoshi Son, CEO e fundador conglomerado de investimento japonês Softbank, isso vai acontecer num espaço de tempo relativamente curto.

IA superando humanos

Son acredita que a inteligência artificial será de uma a 10 vezes mais inteligente que humanos até 2030 e 10 mil vezes mais inteligente até 2035. Seguindo uma estimativa parecida, o CEO e cofundador da NVIDIA, Jensen Huang, projeta que a IA poderá pensar como humanos em 2029.

Tanto Huang quanto Son creditam esse futuro não ao estágio da IA que temos atualmente. Para chegar a esse patamar, será preciso alcançar uma inteligência artificial geral (AGI), e, mais além, a “superinteligência artificial (ASI). Segundo o executivo do Softbank, um sistema AGI seria equivalente a um gênio humano, com fator de até 10x, já a ASI conseguiria ter 10 mil vezes a inteligência ou capacidade humana.

OpenAI acredita que teremos uma AGI até 2029

Segundo Sam Altman, CEO da OpenAI, responsável pelo ChatGPT, o lançamento de uma AGI deve acontecer em cerca de 5 anos.

“Se a AGI for criada com sucesso, esta tecnologia poderá ajudar a nos elevar a humanidade, aumentando a abundância, turbinando a economia global e ajudando na descoberta de novos conhecimentos científicos que alteram os limites das possibilidades”, apontou a OpenAI.

Aqueles que projetam a AGI de forma positiva mencionam que uma IA cada vez mais diversa e inteligente conseguirá lidar com ainda mais assertividade nos diagnósticos doenças, sugestão de tratamentos de saúde, interpretação de documentos em tribunais, ajudar a fechar acordos entre empresas, planejar imóveis e até realizar descobertas científicas.

Citando um cenário que encaixaria perfeitamente em filmes distópicos, Son prevê um futuro em que modelos ASI poderão interagir uns com os outros, como os neurônios cerebrais. Uma interação sem intermediário, máquina a máquina.

O SoftBank vem acumulando perdas recordes em seus investimentos, e alguns fracassos do próprio Masayoshi Son foram notáveis, como a empresa de coworking WeWotk. Durante a mesma reunião com acionistas em que citou a ASI, o executivo afirmou o seguinte: “acho que nasci para desenvolver ASI. Estou falando muito sério”.