O mote do comercial é contar brevemente a história de como o fundador da empresa, Charles Lazarus, criou o mascote da marca, a girada Geoffrey.
A tão aguardada Sora, IA generativa da OpenAI capaz de gerar vídeos, ainda não está disponível para o público, mas algumas pessoas já estão tento contato com a versão alfa da ferramenta. Há alguns meses, a OpenAI deixou claro o objetivo de forecer a IA para que diretores, estúdios de Hollwood e agências de publicidade tomassem contato com as possibilidades da tecnologia.
Uma desas pessoas que conseguiu acesso é Nik Kleverov, diretor criativo de uma agência chamada Native Foreign. Ele conduziou a criação de um spot publicitário para a rede americana de lojas de brinquedos Toys”R” Us utilizando o Sora. O mote do comercial é contar brevemente a história de como o fundador da empresa, Charles Lazarus, criou o mascote da marca, a girada Geoffrey.
Brincando com IA
O vídeo, de um pouco mais de 1 minuto, foi apresentado pela primeira vez durante o Festival Cannes Lions 2024. É possível ver o que seria a representação de Charles, ainda menino, carros antigos, e um certo imaginativo, com brinquedos flutuando, fruto da imaginação criativa do menino.
O vídeo apresenta os mesmo problemas dos takes de demonstração que a OpenAI usou para demonstrar publicamente o Sora, uma movimentação ainda truncada, e uma dificuldades em representar de maneira realista certos materiais. Mas, em meio a uma certa ausência de realismo – que também pode ser uma decisão artística dos responsáveis pelo comercial, fica o questionamento: como estará o resultado de um vídeo gerado por uma IA dessa daqui há uns 5 anos? Considerando o avanço no resultado das imagens, é possível projetar uma evolução gigantesca.
Abaixo você pode conferir um teaser do vídeo
Em março, numa entrevista ao The Wall Street Journal, a diretora de tecnologia da OpenAI, Mira Murati, anunciou que o Sora estará disponível ainda este ano para o público em geral.
A executiva também deixou claro que não será capaz de produzir imagens de figuras públicas (uma política semelhante ao do DALL-E), e os vídeos gerados terão uma marca d’água para distingui-los do conteúdo real.